O debate interno no PS promete. Em política alguns têm esquecimentos todos os dias. Não me refiro aos de António Costa,num dia menos feliz, sobre António Seguro. Sublinho que os adversários do PS não deveriam estar dentro do Partido. Lembro que há um país inteiro que precisa de nós. E no PS todos não somos demais para apresentar soluções que nos distingam pela credibilidade e elevação.
António Seguro foi Líder Parlamentar do PS. Sempre presente, todos os dias, construiu a unidade interna, depois de falar com os deputados, um por um. Nunca ninguém se sentiu sozinho ou sem enquadramento e orientação política. Tínhamos reuniões de Coordenadores de Comissão quinzenalmente e reuniões semanais do Grupo Parlamentar, sempre com a sua presença.
Depois das suas funções de Secretário de Estado Adjunto de Guterres, Foi Líder Parlamentar do PS no Parlamento Europeu, com Mário Soares, aonde nunca faltou e esteve presente todos os dias. Todos os socialistas da Europa vieram a Portugal reunir com os deputados do PS na Assembleia da República por sua iniciativa e organização.
Repentinamente, foi chamado por António Guterres para seu Ministro Adjunto e não hesitou um segundo para dizer SIM. Esta é um sentido do dever e desprendimento que marcam fundo.
António Seguro é docente universitário, tem vida própria, candidatou-se por convição e preparou-se para isso.
Como parlamentar, sempre presente, exprimiu pensamentos próprios, desde o aumento do IVA, passando pela discordância do reforço do financiamento dos partidos políticos até à denúncia de vencimentos imorais em empresas públicas.
No debate que aí vem, no confronto com a Direita ou a Esquerda Radical, tem legitimidade moral e autoridade política para levar o PS pelo seu caminho matricial, pelos seus princípios, honrando ao mesmo tempo os compromissos assumidos.
O antigo Presidente da JS é um Sénior do PS que conhece o partido e o país como poucos. Atento às bases socialistas, aos dirigentes locais e regionais, esteve sempre junto deles e respondeu sempre aos seus convites. Foi e é um político sempre presente.
PODEM DISCORDAR, MAS NÃO DIGAM QUE NÃO O CONHECEM. ISSO TEM UM PERFUME DE ARROGÂNCIA.
São frases infelizes, que não ficam bem de onde vêm, pois o A.Costa tem um capital Politico, que não pode enveredar por esta linguagem?
ResponderEliminarAmbos são conhecidos, um mais do que o outro, mas competirá ao Partido democraticamente ouvir as suas propostas e escolher e seja quem for ser defendido e ajudado no melhor para o Partido e para o País, eu não me identifico em nenhum, mas aceito o que a maioria optar.