terça-feira, 14 de junho de 2011

SUCESSÃO NO PS - EM VISEU OS ÓRGÃOS DISTRITAIS DO PS NÃO TOMAM POSIÇÃO

Presidi ontem à reunião da Comissão Política Distrital do PS. Foi muito concorrida e foram 24 aqueles que usaram da palavra para fazer a análise da situação política, quer o resultado das eleições, quer a sucessão no PS.
No plano nacional
Viseu, a seguir a Setúbal, Lisboa, Aveiro, Porto e Braga é o distrito que, em paridade com outros, elege o maior número de deputados, sendo certo que o número de eleitores é menor. O que isto quer dizer, apesar da derrota, é que o "cavaquistão" emigrou para outros sítios.
No Plano distrital
Em 2005 o PS ganhou as eleições no distrito e em 2009, embora perdendo, garantiu os 4 deputados e ficou a 1,8 da média nacional. Em 2011 perde 1 deputado por 4500 votos, fica a1,3 da média nacional e tem uma quebra menor.
O CDS perde percentagem e votos, tal como o BE e o PCP perde votos´, mas mantém a percentagem.
A sucessão no PS:
As muitas intervenções revelaram grande elevação e um apoio muito forte a António José Seguro. Alguns, poucos, teoricamente ainda indecisos, preferem aguardar as propostas políticas.
Dois declararam o apoio a Francisco Assis: Acácio Pinto, actual deputado, e Agostinho Ribeiro, candidato à câmara de Lamego.

Uma dominante clara: o apoio à magistratura de José Sócrates e a defesa do património político do PS. Como as "diretas" respeitam à vontade dos militantes aos órgãos distritais não tomam posição a fim de não infulenciar as decisõse individuais.

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