No Facebook o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, comentou o seu próprio discurso do 10 de Junho escrevendo: "Um Presidente da República deve apontar grandes desígnios nacionais, caminhos de futuro que estão para além do ruído mediático e da política do dia-a-dia. Em Castelo Branco, nas Comemorações do Dia de Portugal, procurei chamar a atenção de todos os Portugueses para o interior do seu País. Para os problemas que o afectam, como o despovoamento, mas também para as suas potencialidades. É tempo de percebermos o valor destas terras, tantas vezes esquecidas. É tempo de favorecermos a fixação no interior de empresas e jovens profissionais qualificados, através de medidas específicas orientadas para esse efeito. Acima de tudo, é tempo de vermos na força e na fibra das populações do interior um exemplo inspirador para todos os Portugueses."
E EU DIGO: Para termos repovoamento no interior são necessários bons equipamentos de saúde, escolas modernas, equipamentos sociais, boas acessibilidades, profissionais em geral, empresários em particular, e famílias que sintam condições para viverem e educarem os seus filhos. FOI ISSO QUE LEMBRARAM ALGUNS AGRICULTORES ONTEM NA TELEVISÃO.
Até aos dias de hoje só os governos do PS realizaram com intensidade esses investimentos e com a qualidade que atrai e dignifica as pessoas.
Sim, entre construir à pressa o fatídico IP5, de má memória, onde centenas perderam a vida e milhares de famílias ficaram destroçadas, ou lançar e concluir a A25 em perfil de auto estrada, há uma enorme diferença. E esta está entre quem quer antecipar o futuro, poupar vidas humanas e criar impulsos de oportunidade e competitividade e quem fez exatamente o contrário, o caso do então 1º Ministro, Aníbal Cavaco Silva.
Poderíamos multiplicar os exemplos no IP3, no IP4 ou na ausência de ligações ao interior profundo, como Bragança, e que agora está a ter a sua oportunidade com o IP2.
Poderíamos recordar as crianças sós, em pequenos grupos, isoladas, em muitíssimas escolas sem condições de ensino e aprendizagem, como bem podem testemunhar milhares de professores, também eles sem condições mínimas de trabalho.
Seria, no entanto, fastidioso lançar mais exemplos, até porque são conhecidos de todos. Hoje, apesar da crise INTERNACIONAL, as pessoas estão melhor, muito melhor do que naquele tempo. Um tempo, recorde-se, em que o Professor de Economia deixou o país em crise nacional profunda, a caminho de meio milhão de desempregados, défice a quase 7%, centenas de milhar de salários em atraso, fome e bandeiras negras nas ruas.
Um tempo em que o interior ficou desprotegido, em que se DESTRUIRAM linhas de combóio, como na região Dão Lafões, em que se trocou por "patacos" a FROTA PESQUEIRA em acordos com Bruxelas, enfim, o tempo em que Miguel Cadilhe situou o "Pai do Monstro". O Professor Cacaco Silva ou é hipócrita ou tem perdas de memória!
O Professor Cavaco Silva, perde a memória quando convém!
ResponderEliminarDeve estar enganado... está a falar de outro pais!!!
ResponderEliminarConfesso que pela minha formação e princípios tenho que continuar a respeitar a instituição Presidente da República, e serei sempre assim seja quem fôr que ocupe esse cargo!Mas há questões relacionadas com a campanha eleitoral para as presidenciais últimas,de que o actual presidente ainda não fez qualquer esclarecimento!Ou são falsas e deve processar quem o caluniou, ou não são e tem o dever de esclarecer, não apenas os que votaram no actual Presidente, e que naturalmente terão a tendência a dar razão ao Presidente nas suas queixas de "campanhas negras",mas principalmente os mais de 70% que não votaram no actual presidente,e, como é comum dizer-se, pensam que " à mulher de César não basta ser séria, também é preciso parecer"!
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