quarta-feira, 18 de maio de 2011

CANDIDATOS DO PS VISEU COM MISERICÓRDIAS E IPSS DE TODO O DISTRITO

Depois das visitas a vários equipamentos sociais os candidatos do PS reuniram com dirigentes de cerca de 50 IPSS e Misericórdias do distrito de Viseu com o objectivo de fazer um balanço do modo como as políticas sociais estão a ser materializadas no terreno, bem como a adequação da componente financeira.
A reunião foi conduzida pela candidata Fernada Sobral, registando-se uma participação activa, com 16 intervenções, e o enquadramento final foi feito por Manuel João leitão e João Cruz, actuais dirigentes da Segurança Social no distrito, cabendo o encerramento ao cabeça de lista,José Junqueiro.
Preocupações: a actualização dos acordos de cooperação, a afirmação do voluntariado, as especiais necessidades dos deficientes, a evolução negativa da saúde das pessoas nos lares no sentidoda demência, a ausência de preparação no terreno para realidades como a doença de Alzheimer, a revisão das condições de segurança, o estatuto do IVA, a situação económica dos utentes, o abandono dos idosos nos hospitais  ou a concorrencia entre equipamentos sociais, bem como a diferenciação orçamental para os LIJs, marcaram as questões que importa enquadrar e solucionar.
Indice de satisfação: as unidades de cuidados continuados, os novos equipamentos, a sua modernidade, a evolução tecnológica, os programas Pares e Mases, a proximidade dos técnicos da Segurança Social, e o aumento do número de respostas sociais constituiram-se em indicadores positivos que avaliam positivamente a acção do Governo no distrito
Encerramento: referi que, tal como há dois anos, estavamos ali para assumir compromissos. Poderíamos voltar a fazê-lo de novo, com confiança, porque ultrapassámos as nossas próprias expectativas e o distrito conheceu a mais qualificada evolução de sempre em matéria de segurança social.
Lembrei, a esse propósito, o estado de degradção financeira em que encontrámos as instituições, por promessas não cumpridas e pelos cortes introduzidos pelos governos do PSD/CDS na Segurança Social. A nossa primeira preocupaçãp foi a de pagar as dívidas e restabelecer a normalidade. A seguir impulsionámos o vasto programa de cobertura e modernização referido.
Sublinhei que, no futuro, as cartas sociais terão de ser supramunicipais, aumentando a racionalização da cobertura e das respostas e potenciando as capacidades instaladas no terreno. Não estamos em tempo de concorrências inadequadas, sem sustentabilidade e com prejuízo das instituições, do estado e dos próprios utentes. As respostas ao nível da demencia deverão constituir um novo ciclo de preocupação que não pode envolver apenas o tratamento e internamentos, mas a sua profilaxia e uma educação para a saúde, sendo certo que esta é matéria distinta da dos deficientes profundos.
Com o nota final deixei uma síntese das responsabilidades financeiras assumidas e o papel fundamental do serviço público sem o qual este apoio não existiria: 219 acordos de cooperação com IPSS de 50 M€ (300 M€ em seis anos), 6000 postos de trabalho, 28 M€ em equipamentos sociais para 5000 novos utentes, 28 novas creches, 17 000 idosos com CSI no valor de 48,5M€, descida do RSI em 39% por efeito da fiscalização, são alguns dados, entre outros, que deixam uma marca muito positiva dos Governos do Primeiro Ministro José sócrates.




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