No 1º debate quinzenal na AR da República o 1º Ministro deu a notícia mais relevante de todas: "o défice de 2016 ficará em 2,3%". No entanto a TSU dominou as intervenções ( e não desvalorizo o tema).
Mas, sabendo como se sabe, que a diminuição do défice é um sinal vital para os mercados e, sabendo como se sabe, que foi conseguido a par da reposição de salários, pensões e reformas, num contexto de crescimento do PIB, em linha com o resto da Europa, e com uma diminuição real do desemprego, não se entende muito bem a pouca atenção dada à novidade do 1º Ministro.
Ou talvez se perceba. À direita, a aposta está em que tudo corra mal. Fraca alternativa! E à esquerda, perante a subida do PS ao limiar da maioria absoluta, há que explorar todos os "nichos de mercado" para que os parceiros da coligação segurem o seu eleitorado.
Não há dúvida de que em 2016 as coisas correram bem ao Governo e ao país, tal como concluiu o Presidente da República.