1993 - A. Guterres no lançamento da minha candidatura à CM ViseuAdicionar legenda |
António
Guterres é o Secretário-Geral da ONU. O ex primeiro-ministro e secretário-geral
do PS conseguiu ao longo da última década, como Alto-Comissário para os
Refugiados, granjear a estima e o respeito do mundo.
A
sua aclamação pela Assembleia Geral, depois de ter sido posto à prova em seis
votações secretas, espelha a unanimidade, o consenso e o reconhecimento pelas
nações das suas invulgares capacidades.
A
transparência do processo prestigiou a ONU, ao arrepio da nebulosa gerada por
Merkel e pela Comissão Europeia numa lamentável e mal sucedida jogada de última
hora.
Nada
poderia ter contribuído mais para a autoestima dos portugueses e prestígio de
Portugal. Igualmente importante, foi o facto de António Guterres ter conseguido
unir o país à volta de uma ambição comum. Desde as forças políticas, passando
pelo atual e anteriores Chefes de Estado, até ao generalizado sentimento
popular, tudo funcionou muito bem.
Permito-me
relevar o papel da diplomacia portuguesa e do ministro Santos Silva, bem como o
empenho máximo do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e do
Primeiro-ministro António Costa. Todos não foram demais para o sucesso
coletivo. É uma vitória de todos, mas, em especial, do mérito de António Guterres.
Tive
o privilégio de, ao longo da minha vida política, ter pertencido à equipa
restrita que sempre o acompanhou no PS (Comissão Permanente e Secretariado
Nacional) e ter partilhado responsabilidades no seu governo como secretário de
estado da Administração Marítima e Portuária. Conheço-o bem, a sua entrega,
integridade e empenho. Sempre prestigiou a vida pública.
Portugal
vive um bom momento e o PS também. De facto, à eleição de António Guterres pode
somar-se o bom desempenho, publicamente reconhecido, do governo de António
Costa, tal como a vitória do PS Açores e de Vasco Cordeiro nas eleições
regionais deste último domingo. Se tudo continuar assim, tudo continuará bem
com o PS e com o país.
JCentro 2016.10.16
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