Almeida Henriques foi obrigado, pela lei e pela oposição, a dar o dito por não dito em matéria de concursos. Nesta última reunião foi obrigado a anular as decisões anteriores sobre a matéria. O PS e CDS tinham votado contra, apesar do rolo compressor do PSD. E, seguidamente, rejeitou nova onda de contratações a empresas de trabalho temporário. Ficam as declarações de voto de José Junqueiro, João Paulo Rebelo e Rosa Monteiro.
Concursos
"A revogação dos
procedimentos concursais inscritos nos parágrafos 1 e 2 do ponto 04, da OT,
aprovados pelo voto isolado da maioria na última reunião do Executivo em
Povolide, em 23.04.14, demonstra que os vereadores do PS tiveram razão em votar
contra, porque algo de estranho se passava. E assim foi. O facto de existir uma
"maioria política" não significa que esta seja "uma maioria de
razão", como se verifica. Rejeitar liminarmente todas as observações ou
propostas do PS é algo que não acrescenta valor ao município, nem ao exercício
político. Neste contexto, corrigido o erro da maioria, os vereadores do PS
votaram favoravelmente todo o ponto 04."
Contratação
de Trabalho Temporário
"Os vereadores do PS votam
novamente contra a contratação, por uma empresa de trabalho temporário, dos
funcionários necessários à Rede Municipal de Museus, conforme proposta inserida
no ponto 09. Estão contra a precariedade laboral que os atinge e, também em
nome da transparência, são favoráveis a que sejam abertos concursos
públicos".
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