Síntese - Marcelo continua a fazer a apresentação pública de candidatos do PSD às autarquias, ENQUANTO faz de conta que critica o deprimente espetáculo público do governo, reconhecendo que tudo falhou, desde Gaspar a Portas, criticando a nomeação de Maria Luís dizendo que é um Gaspar sem Gaspar, e até dizendo que o PR sentiu que fez "figura de parvo". E no fim o que faz Marcelo? Campanha para continuarem a votar PSD.
A semana
numa palavra - Foi uma semana
em que os conflitos que haviam no Governo vieram ao de cima da pior forma.
A carta
de Vitor Gaspar - A carta tem uma
parte ingénua e outra assassina. A ingénua em que faz o "mea culpa".
Ele não faz uma confissão. Para Paulo Portas e Pedro Passos Coelhos a carta é
assassina porque na parte final, Vitor Gaspar escreve que não há liderança no
Governo.
Teve o objetivo de atingir Paulo Portas porque também diz que não teve
mandato para fechar a 7ª avaliação. Gaspar também quis tirar o tapee ao CDS e
terá pensado que "não serei o bombo da festa do congresso do CDS". O
congresso estava marcado para este fim de semana. Confirmou-se que Gaspar era o
problema, não a solução. Eu acho que ninguém está morto. Ou vai para o
estrangeiro, desde que não seja nomeado comissário europeu, ou andará por aí.
A
escolha de Maria Luís Albuquerque - É Gaspar sem
Gaspar. O primeiro ministro ficou com uma batata quente nas mãos. O verdadeiro
ministro das finanças é Pedro Passos Coelho que não quis dar uma vitória total
a Paulo Portas porque pensa, e bem que "tu (Paulo Portas) não vais fazer o
mesmo que fizeste a outros líderes do PSD". Como fez a mim. Foi um erro de
cálculo de Passos Coelho. A tomada de posse foi caricata. Não sei se o
Presidente da República ficou furioso, mas deve-se ter sentido a fazer figura
de parvo.
Sem comentários:
Enviar um comentário