“Os Porquês da Política” - Crise Política - O balanço é negativo, um jogo de soma negativa para a coligação e de efeitos devastadores para o país.
Portas perdeu mais: perdeu grande parte da sua credibilidade, arranjando para si o cognome de "o dissimulador"; e o reforço das posições do CDS é apenas aparente, sendo Portas obrigado a deixar a sua zona de conforto no MNE e passando a ter que responder pelos números negativos e pelas dificuldades, ficando com a cruz do governo.
Passos Coelho mostrou que tinha o pé da "águia", desse mestre da táctica política (Portas), preso, reforçando o seu poder ao atribuir-lhe dificuldades.
O PR dará uma espécie de palavra póstuma e fará uma espécie de registo de tabelião. Por uma razão que não consegue compreender, arrastou demasiado tempo o seu processo de decisão e, entretanto, os 2 partidos da coligação deram uma conferência de imprensa a apresentar a solução ao país, e a Europa já carimbou.
O PR reduziu-se a si próprio à irrelevância. Fará previsivelmente um discurso a impor alguma distância e a dizer que impôs algumas condições. Lembra o tempo infinito que Sampaio levou a aceitar o governo de Santana Lopes. Tem procedido como se Portugal tivesse todo o tempo do mundo e não tem.
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