O PR, a 9/03/2011, na AR, em vez do discurso da tomada de posse, fez uma catilinária contra o governo PS, eleito há 18 meses. No dia seguinte, a 10, o BE via fracassar a moção de censura contra o governo. A 23 toda a oposição, liderada pelo PSD, chumbava o PEC que toda a Europa tinha aprovado, todos os Chefes de Estado e de Governo, BCE e Comissão Europeia.
A Europa decidira colocar Portugal ao lado das oportunidades de Espanha e Itália, uma solução sem Troika. A AR, toda a oposição, decidiu o contrário, colocar-nos ao lado da Grécia e forçar a entrada da Troika.
As consequências estão à vista. O endividamento do país passou de 94% do PIB para mais de 130 e as previsões para 2014 apontam para 140%. O desemprego atingiu mais de 1 milhão de portugueses. A economia foi esmagada. As pessoas, as famílias e as empresas estão esgotadas. O governo PSD/CDS foi uma iniciativa de Cavaco Silva que decidiu não haver limites para os sacrifícios. O PR identificou-se com o governo, mas a sua popularidade também se afundou com ele. Passou a negativos.
Com a decisão de ontem o PR tentou salvar a pele, mas saiu esfolado, tal como o país. O governo está demitido. O país ficou à deriva. PPortas, a "Bimby" governamental, não será vice primeiro-ministro e Pires de Lima ficará onde está, na Unicer, a beber "minis". Álvaro Santos Pereira continuará a política do pastel de nata. Passos Coelho não abandona o país, fica em Massamá. O PR irá até Boliqueime, em reflexão. E, talvez depois, convoque eleições gerais e presidenciais. Seria bom para saúde de todos.
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