Os danos são irreparáveis, na verdade política e na economia. É a 2ª vez que a Europa fica estupefacta connosco.
A primeira foi com o chumbo do PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento) nº4. O PSD liderou o seu chumbo na AR., depois deste ter sido aprovado por todos os Chefes de Estado e de Governo, Comissão Europeia e Banco Central Europeu. Ficámos ao lado da Espanha e da Itália. Com o chumbo o PSD e demais partidos colocaram-nos ao lado da Grécia e da Irlanda. A Troika entrou.
A segunda foi com a implosão desta Maioria, depois de tantos sacrifícios - uma boa parte totalmente inúteis - e, apenas, por um taticismo partidário, uma birra patética. A bolsa afundou, os juros dispararam, perderam-se mais de 3 mil milhões, vários subsídios de férias e Natal. A Europa ficou perplexa e nós também.
O PR deu o tiro de partida no chumbo do PEC IV. Para ele, nessa altura, havia "limite para os sacrifícios". Dois anos depois estamos pior, muito pior, e para o PR os sacrfícios são ilimitados.
O circo continua e o PR tem um lugar central. E o certo é que o quase certo regresso de Portas ao governo não resulta de um ato do PR, mas de uma conversa musculada de alguns poucos banqueiros. Mais uma vez, na nossa democracia, não foram os eleitos que decidiram. Foi o dinheiro, mas o povo ficou mais pobre.
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