O secretário-geral do PS, António José Seguro, considera que as mudanças no Governo anunciadas hoje pelo primeiro-ministro são uma
"solução para o PSD e CDS", mas não para o país nem para os
portugueses.
"O que ouvimos hoje do primeiro-ministro pode até ser a solução para o
PSD e para o CDS. Não é, de certeza, uma solução para o país nem uma solução
para os portugueses", afirmou Seguro aos jornalistas antes da
apresentação do candidato do PS em Mêda, Anselmo Sousa.
Este foi o comentário do líder socialista ao anúncio do acordo político de
coligação feito pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que passa pela escolha de
Paulo Portas, que se demitiu de ministro dos Negócios Estrangeiros na
terça-feira, para vice-primeiro-ministro. Seguro acrescentou que,
com a decisão, "podem ter resolvido os seus problemas, os do PSD e o CDS, mas não resolveram nem
resolvem os problemas do país, bem pelo contrário".
"E o mal está feito. O mal não ocorreu apenas nesta última semana, o
mal ocorreu ao longo destes dois anos. E foram dois anos de empobrecimento,
foram dois anos de sacrifícios, sem que sem que tivesse havido consequências,
obviamente, e têm sido também dois anos de grande sofrimento por parte dos
portugueses".
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