Execução orçamental - O esforço de consolidação continua a ser feito à custa dos contribuintes. No que é possível o governo agarrar, consegui-o; mas foi-se buscar muito mais dinheiro às famílias e empresas do que no ano passado e curiosamente o défice é superior em 13% em relação a 2012. Todo o ajustamento tem sido feito pelas famílias e empresas e o Estado, nada.
Não considera esta execução um sucesso, não dando razões para estarmos optimistas em relação a nada. Não percebe como o MF pode garantir a meta de 5% de défice no final do ano.
Possibilidade de baixar impostos para contribuintes cumpridores - Não sabe como isso se faz, escapa-lhe a subtileza dos "contribuintes cumpridores". O PS vai apresentar na 5ª feira uma proposta para reduzir o IVA na restauração e pergunta que argumento terá o CDS para não aprovar. Não há ninguém que não defenda a descida do IRS, o que mostra que ninguém no PSD se está a "lixar para as eleições", como diz Passos Coelho. O que é no mínimo estranho, é que se esteja a falar em descida de impostos e continuarmos a não saber nada sobre a reforma do Estado.
Parceiros sociais contra a manutenção da austeridade - Assusta a incapacidade do governo em falar e dialogar seja com quem for. Como é que um governo que não consegue dialogar com o presidente da CM Porto (e nem dentro do próprio governo), consegue dialogar seja com quem for; esta gente não é de fiar. Quando todos os parceiros vêm dizer que o governo não cumpriu a sua parte do acordo, isto demonstra que o governo está isolado e que é altamente responsável pela forma como quebrou todas as pontes.
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