Subsídios - Há uma linha clara de confronto, uma afirmação de autoridade do governo. Trata-se de um governo sitiado e profundamente dividido (havendo um partido, o CDS, que está no governo e conduz uma acção política como se não estivesse); a tendência para responder a essa situação é com actos de autoridade, num claro confronto com a lei, com as instituições, com as pessoas comuns.
Os efeitos económicos e financeiros da decisão do TC é suposto estarem vertidos no rectificativo, não havendo razão nenhuma para não serem pagos os subsídios; e o TC tomou uma decisão que está associada a um subsídio de férias, que é suposto ser pago. A reacção de agressividade do governo é má para a democracia.
A decisão do PR enfraquece a sua autoridade; várias vezes no passado respondeu torto a ser pressionado e desta vez foi pressionável. No plano político, está cada vez mais a comprometer-se com o governo, não podendo repetir o seu discurso.
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