O Presidente da República continua na defesa de um governo que nasceu da sua própria iniciativa. Atacou, sem limites, o governo anterior, exatamente por, dizia, haver limites para os sacrifícios.
Dois anos depois, o país está em espiral recessiva, o desemprego e as falências bateram todos os limites históricos e a capacidade de resistência das pessoas.
Dizem, o Governo, a Maioria e o Presidente, que tudo se faz para salvar o país da bancarrota, mas, verdadeiramente, nada disto está no memorando e a única bancarrota que existe, agora, é a das pessoas, das famílias e das empresas.
Afinal, foi esta maioria, enquanto oposição, que votou contra o PEC IV, mesmo depois deste ter sido aprovado por todos os Chefes de Estado e de Governo, da Comissão Europeia e do Banco Central. E foi aprovado porque era credível, tal como o país e o governo.
Percebe-se agora que foi esta maioria, com a proteção do Presidente, que provocou a entrada do FMI.
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