O Conselho de Ministros deverá aprovar hoje, em reunião extraordinária, o decreto-lei que enquadra a transferência para o Estado dos fundos de pensões da banca, que vai permitir o cumprimento da meta de défice orçamental.
A transferência dos fundos de pensões da banca permite ao Estado encaixar no imediato cerca de seis mil milhões de euros e assim cumprir a meta de défice orçamental de 5,9 por cento este ano.
Passos Coelho afirmou a 14 de dezembro que o Governo espera que o défice de 2011 "não fique acima de 4,5 por cento ", mas adiantou que sem as receitas extraordinárias dos fundos de pensões da banca ficaria perto de oito por cento.
Segundo os sindicatos do setor, o Estado vai despender cerca de 500 milhões de euros por ano com os 27 mil pensionistas da banca dos 17 fundos de pensões dos bancos privados que serão transferidos para o Estado.
Com legitimidade que lhes assiste por desenvolverem ao longo de décadas uma luta em busca de melhores condições de vida, esperam agora os bancários que um dia o Estado (uma qualquer sua governança)não venha advogar diminuir o valor dos pensionistas bancários, em nome de um patriotismo qualquer para travar falência dos cofres da "coroa", devido à incompetência e amadorismo voyerista que campeia na mente de gente modernaça que detem o poder outorgado pelo capitalismo financeiro,em nome do qual vai impondo medidas draconianas ao povo submisso, de costas vergadas, perante o agiotismo da "moda!
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