sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ELECTRICIDADE - EMPRESAS VÃO PAGAR MAIS 15 A 20%- AS FAMÍLIAS QUASE 5%

CURTO-CIRCUITO NA ECONOMIA E DO EMPREGO - A imaginação do governo resume-se aos impostos. Sobe a electricidade para as famílias em quase 5% e até 20% para as empresas. Diminui o poder de compra das famílias e ataca a competitividade das empresas. AUMENTA O DESEMPREGO E ESMAGA A ECONOMIA. Pois, qualquer um faria melhor, muito melhor!


Empresas vão pagar mais 15% a 20% pela electricidade - Hermínia Saraiva
A ERSE anunciou ontem um aumento médio de 15% nas tarifas da electricidade e as empresas estimam que a energia aumente até 20%.
A factura das empresas portuguesas com electricidade vai aumentar entre 15% a 20% no próximo ano. Uma variação que reflecte o aumento das tarifas de acesso divulgadas ontem pela Entidade Reguladora de Serviços Energéticos (ERSE) e a esperada subida dos preços a praticar pelos comercializadores de energia eléctrica.
Só a tarifa de acesso às redes, igual para as empresas que estejam no mercado livre ou no mercado regulado, sofreu um aumento médio de 15%. Já a energia propriamente dita poderá vir a sofrer um aumento médio de 20% estima Baptista Pereira, coordenador do grupo técnico da Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE) de acordo com as indicações que as empresas tem vindo a receber dos respectivos fornecedores.
Baptista Pereira, em declarações ao Diário Económico, diz que a ERSE não foi sensível aos argumentos da associação, que representa empresas com consumos anuais superiores a 100 GWH, e fala da perda de competitividade das empresas portuguesas. "As alterações que há em relação a proposta inicial são muito pequenas, mas ainda são no sentido do aumento", diz o responsável.
Fonte oficial do regulador explica que estes aumentos reflectem quer os custos de redes de transporte e distribuição, representando 43% do total, quer os custos de política energética e de interesse económico geral. Nestes últimos, o principal sobrecusto advém da cogeração que, de acordo com declarações do regulador no Parlamento, está avaliado em 600 milhões de euros

Sem comentários:

Enviar um comentário