quinta-feira, 17 de novembro de 2011

LEIRIA - JOSÉ JUNQUEIRO APRESENTA A ALTERNATIVA DO PS.

Quarta-feira, em Leiria, o Vice-Presidente do Grupo Parlamentar, José Junqueiro, a convite da Presidente da Concelhia, José Alves, e da colega da colega de direcção do GP PS, Odete João,  orientou um debate com os autarcas eleitos pelo PS no concelho.

O objectivo foi o de analisar a reforma do território fazendo o contraditório entre as propostas do PS e as do governo inscritas no chamado "livro verde" ou seja, a REFORMA DO GOVERNO E MIGUEL RELVAS.

Depois da abertura feita pelo presidente da concelhia, e da exposição de José Junqueiro, usaram da palavra Raul Castro, presidente da câmara, Nuno Pedroga, Manuel Cruz (Cortes), Luis Carvalho, Jorge Crespo (Bidoeira), José Cunha (Barreira), José Alves, José Cunha, João Martins Pereira, Artur (Colmeias), Isabel Afonso (Marrazes), Quiné, entre outros. No final, Odete João e o presidente da concelhia teceram várias considerações que, tal como as anteriores, foram comentadas por José Junqueiro

 Os critérios economicistas revelaram-se infundados, na opinião de todos, e José Junqueiro corroborou essa tese dando como exemplo a verba de 104 milhões de euros inscrita no OE 2012 para estudos e pareceres a entregar, eventualmente, a escritórios de advogados. Este motante é superior a mais de metade de todo o OE para as 4259 freguesias e demonstra, por isso, que o governo não pode invovar razões economicistas.

As questões sobre a identificação da freguesia agregadora, o património de cada uma, a lei eleitoral, a lei de finanças locais, a sede administrativiva dos territórios agregados, a ausencia de transportes e acessos dedicados entre as freguesias neste novo formato, a despersonalização do atendimento aos fregueses, o seu fim incontornável nas áreas de maior dimensão foram, entre outras, outras tantas razões de debate.

O presidente da câmara tem tido, conjuntamente com os presidentes de junta, um papel importante na definição de uma posição comum face à proposta inserida no "Livro Verde". As populações não sabem por quem vão ser representadas, não se conhece a nova lei eleitoral, não se conhece o modo de financiamento, porque não há lei das finanças locais, não se conhece a junta que vai "mandar" nas outras, nada se discutiu sobre a nova "sede administrativa", a "nova capital", nem tão pouco critérios para os investimentos. Destroi-se, num ápice a identidade cultural, fragiliza-se a coesão social e territorial.

José Junqueiro explicou detalhadamente, em "power point", a alternativa socialista e o trabalho feito e assumiu por isso uma atitude frontal contra a proposta matemática do governo que retalha o território a régua e esguadro, tal como a vida e os valores das pessoas.

Cabe, agora, à concelhia do PS liderar um movimento solidário, racional e construtivo, que permita "atalhar" o abandono das pessoas, o desmantelamento do território e o isolamento das populações. Lembro mesmo que de tudo que já não existe em muitas freguesias o governo decidiu encerrar as extensões de saúde.
Essa atitude torna ainda mais importante discutir tudo, mas absolutamente tudo.








Sem comentários:

Enviar um comentário