sábado, 2 de julho de 2011

PRESIDENTE DO FMI- Strauss-Kahn - A PRECARIEDADE DE UM HOMEM PÚBLICO

STRAUSS-KAHN E A MULHER
O tribunal de Nova Iorque decidiu hoje libertar Strauss-Kahn e devolver o valor da caução.

Esta é mais uma "história" que demonstra a precariedade de qualquer homem público. A presidência do FMI e a possível Presidência da França já não existem. A mulher manteve-se sempre a seu lado. O cenário de "conspiração" é agora uma possível certeza. O seu "rival Sarkozi e Christine Lagarde, a sua ex-minsitra das Finanças ficaram por cima, por enquanto. O fim da história também poderá ser o de Sarkozi, ou não!!!
"Apesar de terem concordado com o fim da prisão preventiva, os procuradores não colocaram de lado as alegações de abuso sexual.
DSK regressa ao tribunal a 18 de Julho e está impedido de viajar.
Na investigação, o ministério público detectou várias inconsistências na alegada vítima de ataque sexual por parte de Strauss-Kahn, segundo informações avançadas hoje pelo The New York Times. O advogado da alegada vítima, citado pela BBC, disse que "é um facto que ela cometeu alguns erros, mas isso não significa que ela não tenha sido vítima de violação".
Vários politólogos citados pela imprensa internacional referem que apesar do caso DSK, o socialista ainda poderá entrar na corrida às presidências francesas, apesar de já ter avançado uma candidatura dentro do partido para a corrida ao Eliseu, Martine Aubry. Antes do escândalo, Strauss-Kahn era visto como tendo possibilidades de derrotar Sarkozy.

Um antigo ministro da cultura francês disse que "se ele quiser, pode regressar a França e desempenhar um importante papel político. Qualquer que seja o seu estatuto, a sua presença connosco seria decisiva para o nosso sucesso na eleição presidencial do próximo ano". A actual líder dos socialistas franceses expressou, citada pelo Financial Times, a sua "alegria" pelas notícias que davam conta da possível libertação de DSK.

Entretanto, o economista Nouriel Roubini saiu novamente em defesa de Strauss-Kahn, perguntando no Twitter "quem colocou o dinheiro na conta da empregada de hotel?". Os procuradores norte-americanos detectaram várias inconsistências nas declarações da alegada vítima, apesar dos testes de ADN terem provado que houve contacto sexual entre DSK e a funcionária do Hotel Sofitel de Nova Iorque.

Fontes do processo citadas pelo The New York Times referem que a credibilidade da alegada vítima foi posta em causa, já que a guineense de 32 anos tem possíveis ligações a actividades criminosas como tráfico de droga e lavagem de dinheiro. Referem mesmo que foram feitos vários depósitos na conta da alegada vítima e que foram descobertos telefonemas da empregada a discutir sobre os eventuais benefícios de avançar com a acusação.

Os factos remontam a 14 de Maio, quando as imagens de DSK algemado correram o mundo. O político francês perdeu o lugar no FMI, tendo sido sucedido por Christine Lagarde, a antiga ministra das finanças francesa do Governo de Sarkozy."

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