No ano em que se celebra o Centenário da República, o Governo Civil de Viseu e a Câmara Municipal de Moimenta da Beira decidiram organizar, esta semana, uma homenagem a Aquilino Ribeiro e Acácio Gouveia nascidos, respectivamente, em 1885 e 1900, nas Terras do Demo.
O próprio filho de Aquilino e Mário Soares foram os convidados para falarem daquelas duas personalidades, das suas vidas, das suas convicções e do seu empenhamento pela República e pela Democracia. A escolha não poderia ter sido melhor e a adesão de mais de 300 pessoas ao evento, em Soutosa, são a prova disso mesmo, sobretudo se disser que ficaram noite dentro, sem arredar pé, para participarem na palestra e no debate.
As autarquias de Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva e Sernancelhe, mais uma vez com o envolvimento do Governo Civil de Viseu, souberam enquadrar a Fundação Aquilino Ribeiro naquilo que era fundamental: um projecto que preservasse a memória da literatura, da irreverência, da conquista da liberdade e da democracia.
As palavras de todos, naquela noite, foram oportunas, mas, como era esperado, o testemunho de Mário Soares era aguardado com expectativa e não desiludiu. Com categoria pessoal, elegância e conhecimento, envolvido numa natural bonomia, Mário Soares transmitiu história e, principalmente, valores recorrendo a pequenas “estórias” ou episódios que caracterizam a atitude das pessoas perante a vida.
E naquela noite, excluindo o período da ditadura, celebrou-se a República, porque, afinal, há razões, muitas razões para isso. Das trevas nasceram a liberdade e a democracia, os governos locais e centrais resultantes, sempre, da vontade popular. As alternativas ou alternâncias no poder têm-se sucedido, sempre que o povo assim o entende.
Portugal é hoje um país moderno, presidiu à União Europeia por três vezes, deixou-lhe a Estratégia e o Tratado de Lisboa, com António Guterres e José Sócrates, respectivamente, acrescentou à Europa, deu-lhe valores, funcionalidade e coesão
Temos hoje tudo o que não havia na ditadura: democracia, liberdade sindical, desenvolvimento, Solidariedade Social, Serviço Nacional de Saúde e Educação, entre outras conquistas fundamentais que nos eram devidas.
E temos também prestígio, no desporto, na ciência, na música, na pintura, na literatura, e em tudo aquilo que a “Gala dos Talentos” na RTP nos deu a conhecer, pela quarta vez consecutiva: o exemplo de portuguesas e portuguesas reconhecidos em todo o mundo pelo seu génio e talento. Foi bom, por isso, CELEBRAR A REPÚBLICA EM SOUTOSA.
JC 2010-09-17
O próprio filho de Aquilino e Mário Soares foram os convidados para falarem daquelas duas personalidades, das suas vidas, das suas convicções e do seu empenhamento pela República e pela Democracia. A escolha não poderia ter sido melhor e a adesão de mais de 300 pessoas ao evento, em Soutosa, são a prova disso mesmo, sobretudo se disser que ficaram noite dentro, sem arredar pé, para participarem na palestra e no debate.
As autarquias de Moimenta da Beira, Vila Nova de Paiva e Sernancelhe, mais uma vez com o envolvimento do Governo Civil de Viseu, souberam enquadrar a Fundação Aquilino Ribeiro naquilo que era fundamental: um projecto que preservasse a memória da literatura, da irreverência, da conquista da liberdade e da democracia.
As palavras de todos, naquela noite, foram oportunas, mas, como era esperado, o testemunho de Mário Soares era aguardado com expectativa e não desiludiu. Com categoria pessoal, elegância e conhecimento, envolvido numa natural bonomia, Mário Soares transmitiu história e, principalmente, valores recorrendo a pequenas “estórias” ou episódios que caracterizam a atitude das pessoas perante a vida.
E naquela noite, excluindo o período da ditadura, celebrou-se a República, porque, afinal, há razões, muitas razões para isso. Das trevas nasceram a liberdade e a democracia, os governos locais e centrais resultantes, sempre, da vontade popular. As alternativas ou alternâncias no poder têm-se sucedido, sempre que o povo assim o entende.
Portugal é hoje um país moderno, presidiu à União Europeia por três vezes, deixou-lhe a Estratégia e o Tratado de Lisboa, com António Guterres e José Sócrates, respectivamente, acrescentou à Europa, deu-lhe valores, funcionalidade e coesão
Temos hoje tudo o que não havia na ditadura: democracia, liberdade sindical, desenvolvimento, Solidariedade Social, Serviço Nacional de Saúde e Educação, entre outras conquistas fundamentais que nos eram devidas.
E temos também prestígio, no desporto, na ciência, na música, na pintura, na literatura, e em tudo aquilo que a “Gala dos Talentos” na RTP nos deu a conhecer, pela quarta vez consecutiva: o exemplo de portuguesas e portuguesas reconhecidos em todo o mundo pelo seu génio e talento. Foi bom, por isso, CELEBRAR A REPÚBLICA EM SOUTOSA.
JC 2010-09-17