Primeiro,
uma das mais terríveis declarações jamais feitas à Comunicão Social.
O pai de Aylan confessa: "As mãos dos meus filhos escaparam das minhas".
Os mais bonitos filhos do mundo,diz Abdullah, após ter visto
a morte da mulher e das suas crianças. Depois de recusar o asilo que o
Canadá (onde o assunto já faz parte da campanha política em curso) lhe ofereceu, Abdullah está de
volta a Kobane, de onde fugiu, para enterrar os seus. É o destino final do pequeno corpo
cuja morte se tornou vergonha, dor, alerta e má consciência em todo o mundo.
E todo o mundo só fala nisso. Mesmo nas cadeias televisivas do Médio-Oriente as notícias tornaram-se chocantes. A Al-Arabiya, por exemplo, pergunta se o mundo, agora, prestará atenção. Aliás a Comunicação Social de todo o mundo comoveu-se e quis comover-nos com essa imagem, a imagem da morte que envergonha o mundo. Depois de quatro prisões relacionadas com o caso terem sido efetuadas, ainda vai correr alguma tinta sobre o assunto. O pior é que, neste mundo de comunicação instantânea, depois de uma imagem vem outra, as crises tornam-se crónicas e a atenção dos media dirige-se para outras latitudes. A ver vamos se, desta vez não é assim
E todo o mundo só fala nisso. Mesmo nas cadeias televisivas do Médio-Oriente as notícias tornaram-se chocantes. A Al-Arabiya, por exemplo, pergunta se o mundo, agora, prestará atenção. Aliás a Comunicação Social de todo o mundo comoveu-se e quis comover-nos com essa imagem, a imagem da morte que envergonha o mundo. Depois de quatro prisões relacionadas com o caso terem sido efetuadas, ainda vai correr alguma tinta sobre o assunto. O pior é que, neste mundo de comunicação instantânea, depois de uma imagem vem outra, as crises tornam-se crónicas e a atenção dos media dirige-se para outras latitudes. A ver vamos se, desta vez não é assim
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