(Sond.Sic/Exp) A confiança transmite-se, não se proclama. Esse é o maior desafio do PS e de António Costa. As atitudes mais recentes dividiram o PS e não ajudaram muito, como se vê.
E a trapalhada dos cartazes e da campanha também não. O equívoco no apoio a Sampaio da Nóvoa muito menos. A direção do PS divide-se e divide o partido com a possível candidatura de Maria de Belém. O país precisa que o PS ganhe as eleições, mas, assim, como confiar? Ainda estamos a tempo, mas ...
"A tendência é, segundo os dados da Eurosondagem, de aproximação – os socialistas perdem quatro décimas, a coligação ganha duas. A diferença face ao mês anterior não é substancial, mas já dificilmente se pode dar como confortável a margem do PS para vencer as eleições de outubro.
A dois meses das eleições legislativas,
estreita-se a diferença entre as duas principais forças políticas. Socialistas
mantêm a dianteira, mas abaixo da margem de erro
Apenas 1,5% de intenções de voto separam agora PS da
coligação Portugal à Frente, com os socialistas a perderem quatro décimas em
relação ao mês passado (agora estão nos 36,3%), e a aliança Portugal À Frente
(com 34,8%), a recuperar duas décimas.
O barómetro mensal da Eurosondagem para o Expresso e a SIC traz ainda más notícias para CDU,
PDR (o partido de Marinho e Pinto) e Livre/Tempo de Avançar: todos perdem duas
décimas. Só o Bloco de Esquerda acrescenta (poucos) votos (0,2 pontos) em
relação a julho.
Ainda assim, o secretário-geral socialista permanece
como o mais popular dos líderes partidários, com um saldo positivo superior a
20%, o dobro do que tem Paulo Portas. Já Passos Coelho continua no fundo da
tabela (é o único com popularidade negativa), apesar de ter melhorado
ligeiramente em relação ao mês anterior."
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