O às vezes socialista Henrique Neto, com a má educação que se lhe conhece (não é frontalidade), atacou Maria de Belém, num estilo bem ao contrário de Sampaio da Nóvoa que saudou a sua possível entrada na corrida presidencial.
Ora, Henrique Neto nunca perdoou ao PS (António Guterres) não ter sido convidado para ministro e, a partir daí, até hoje, não acertou uma, talvez porque utiliza sempre o mesmo molde. Não se estranha, pois, que nas sondagens os portugueses consideram mais Maria de Belém do que ao próprio.
A frustração turvou-lhe a lucidez e vai daí, possuído pela ira que o caracteriza, tenta acusar - em estilo que não o ilustra - a ex-Presidente do PS de nunca ter feito alguma coisa "na política e na vida". Deve referir-se a moldes, certamente, porque Maria de Belém, goste-se ao não, candidata ou não, sempre teve vida própria, sempre foi uma mulher de causas e tem obra e serviço público reconhecidos em todo o país.
Para discordar de Henrique Neto não é necessário desvalorizar o seu trabalho, não só pelo sucesso empresarial que se lhe reconhece ou pela inovação que sempre procurou e cultiva. Basta apenas dizer, no plano das ideias, o que o distingue ou aproxima dos outros.
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