O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga a publicação “Causas de
morte 2013” que apresenta os resultados estatísticos relativos à mortalidade
por causas de morte em Portugal em 2013.
Em análise estão 55 grupos de causas de morte, baseados na lista utilizada
pela «OECD Health Data» da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) e que incluem as principais causas de morte por doença,
destacando-se os tumores malignos, as doenças do aparelho circulatório, do
aparelho respiratório e as doenças endócrinas, nutricionais e
metabólicas, bem como as mortes por causas externas de lesão e envenenamento.
Para cada causa de morte são apresentadas contagens do número de óbitos por
sexo, grupos etários e regiões de residência dos falecidos, bem como
Resumo - Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem
de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando
respetivamente 24,3% e 29,5% dos óbitos registados, o que representou uma
redução de 4,1% nos óbitos por doenças do aparelho circulatório e um aumento de
0,6% nos óbitos por tumores malignos.
No conjunto das doenças do aparelho circulatório, destacaram-se os óbitos
devidos a acidentes vasculares cerebrais, que estiveram na origem de 11,5% do
total de mortes no país (12 273 óbitos).
De entre os tumores malignos, evidenciaram-se 4 010 mortes causadas por tumores
malignos da traqueia, brônquios e pulmão, mais 9,1% do que o registado em 2012,
e as causadas por tumores malignos do cólon, reto e ânus com 3,6% da mortalidade
(3 848 óbitos).
Foram também relevantes as mortes devidas a doenças do aparelho respiratório,
que representaram 11,8% do total de óbitos ocorridos em 2013, com um decréscimo
de 9,2% em relação a 2012.
No conjunto das doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, a diabetes
mellitus com 4 548 óbitos foi a causa com maior número de mortes, pese embora a
redução face ao ano anterior (-6,7%).
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