A discussão sobre a proposta
de programa do PS foi-se prolongando noite
dentro. Porque apresentado ao fim da manhã, o texto não poderia ter sido lido
globalmente, mas setorialmente foi diferente. E, por isso, as sugestões,
dúvidas, esclarecimentos ou propostas sucederam-se.
Debate aberto, um primeira
impressão mobilizadora e daí a aprovação na generalidade ter sido
unânime. Foram muitas as propostas destacadas.
Responsabilidade
e transparência nas obras públicas serão garantidas por uma maioria de 2/3 na AR e esta atitude
obriga a um compromisso comum. A este propósito o Expresso publica um texto do jornalista Bernardo Ferrão que destaco:
(...) É
neste quadro que a proposta de António Costa assume particular relevância. O
líder do PS quer que as grandes obras públicas sejam aprovadas no Parlamento
por uma maioria de 2/3. Desta forma, Costa não só põe as obras públicas na
agenda, assumindo politicamente que, de facto, são essenciais para o desenvolvimento
do país, como, ao mesmo tempo, propõe um verdadeiro pacto de regime. Ou seja,
as grandes obras, os grandes investimentos, só devem avançar com o ok do Bloco
Central. E alinhadas com o ciclo do financiamento europeu.
E a maioria está
disponível? A bola está agora do lado do PSD/CDS. Sendo certo que ao avançar
com esta medida, que o ajuda a afastar-se das acusações de irresponsabilidade,
e ao assumir que não há projectos para novas obras na próxima legislatura,
Costa destrunfa a maioria. E mais importante lança um importante sinal para o
entendimento. Um primeiro entendimento (...)
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