domingo, 17 de maio de 2015

Com António Costa e António Arnaut - Coimbra - Jornadas em defesa do SNS


Na Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra, tiveram lugar várias mesas de debate sobre as propostas para o programa do Governo em que participaram muitos pessoas independentes para darem o seu contributo genuíno.
José Luís, Bruno Gomes, Álvaro Beleza, Carlos Mesquita, Henrique de Barros
Jacinta Junqueiro e Rosa Monteiro
Em simultâneo, em três salas, depois das introduções iniciais dos oradores convidados, os debates aconteceram cabendo aos moderadores recolher a informação relevante para análise final no grupo de trabalho da Saúde.
A mesa de encerramento foi constituída por Pedro Coimbra, presidente da Federação, Adalberto Fernandes, coordenador da equipa da Saúde, António Arnaut e de António Costa.  

"António Costa comentava assim uma notícia que disse ter lido hoje na comunicação social e na qual se referia que a "coligação de direita" ia "fazer uma jantarada para festejar a partida da ´troika´".
Saída da troika só será festejada quando Governo "for embora". O secretário-geral do PS, António Costa, disse hoje em Coimbra que os portugueses só festejarão a saída da 'troika' de Portugal quando "este Governo se for embora", porque ele é "pior do que a ´troika´".
Adalberto Fernandes, Pedro Coimbra, António Costa
O líder socialista disse ter ficado intrigado já que, acrescentou, a coligação PSD/CDS-PP quis ir, nas suas políticas, além da 'troika' e continuou a política da 'troika' depois de terminado o programa de assistência financeira a Portugal (no início de maio do ano passado).
António Costa falava na sessão de encerramento de um debate sobre o Serviço Nacional de Saúde promovido pelo PS em Coimbra, no âmbito da definição de políticas para a criação de uma alternativa que o partido pretende ser nas próximas eleições legislativas.
"Gastar menos não é gastar melhor, não haver camas nos hospitais não é poupar dinheiro, é ter falta de respeito pelos utentes dos hospitais", sustentou António Costa.
António Arnaut
"Não contratar os enfermeiros que são necessários, não é resolver um problema, é adiar a satisfação de uma necessidade, que, depois, tem de ser satisfeita sem menos custos, mas com um enorme custo para a qualidade do serviço prestado aos doentes nos hospitais", afirmou, defendendo ainda que "aumentar as taxas moderadores" representa "fazer os utentes do SNS pagar duas vezes (nos impostos e nas taxas) serviços a que têm direito".
O líder dos socialistas também criticou a centralização de "cuidados de saúde nos grandes hospitais", pois ela não significa "racionalizar o SNS", mas promover "momentos de rotura nas urgências", como aconteceu na "crise de dezembro [provocada por um surto de gripe]".
"Desinvestir nas unidades de saúde familiar (USF) é concentrar nos hospitais centrais uma pressão" que, depois, estes estabelecimentos "têm dificuldade em poder gerir".
O PS tem vindo a discutir o seu programa de governo, que é "um trabalho da maior importância" para "definir prioridades", que não seria necessário se os recursos não fossem limitados, sustentou António Costa, explicando por que não apresentou ainda o seu programa de governo.
"Dá trabalho, mas vale a pena", sublinhou.
"Os portugueses não suportam mais que voltemos a eleger alguém que não seja merecedor de confiança" e "ainda não esqueceram, não esquecem, não esquecerão, nem perdoam ao atual primeiro-ministro ter prometido na campanha eleitoral baixar os impostos, que depois subiu, e não cortar os salários e pensões, que depois cortou", sustentou o secretário-geral do PS.
"Há uma garantia que daremos aos portugueses: o próximo primeiro-ministro -- eu -- não fará o que fez o atual primeiro-ministro na última campanha eleitoral".













Sem comentários:

Enviar um comentário