A propósito dos prognósticos do PR para o seu sucessor ideal. Não é difícil definir-lhe um perfil. Basta que possa ser o contrário de Cavaco Silva, de modo a facilitar e não a condicionar o funcionamento da democracia. O futuro é escolha dos cidadãos e não a de qualquer iluminado. O moralismo no Estado está nas leis da República e não na hipocrisia bolorenta de um falso polícia de costumes.
Ao contrário de Cavaco Silva, é necessário perceber que garantir equidistância aos governos significa melhor proximidade aos cidadãos. Dizer ao povo quem deve escolher ou dar-lhe nomes para uma "consulta restrita" significa que o PR ignora, de modo arrogante, as sucessivas notas negativas que esse mesmo povo lhe tem dado na sua atuação.
Desde o 25 de Abril este PR foi o único com avaliação negativa e o que mais distante ficou do povo que o elegeu. O que quer realmente o Presidente?
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