(...) O BES usou o Panamá, a Suíça e a Líbia para financiar o GES à revelia do Banco de Portugal, contra credores do grupo e clientes do banco. Ricardo Salgado garantiu empréstimos à Venezuela sem que ninguém soubesse - nem sequer a sua própria administração. Houve esquemas "de financiamento fraudulento" através de obrigações nos últimos 15 dias.
Havia administradores do BES a movimentar como queriam contas bancárias que supostamente serviam para pagar papel comercial. Suspeita-se que parte do dinheiro foi usado para pagar a alguns credores, favorecendo-os em detrimento de outros e em violação das ordens do supervisor.
O BES emprestava dinheiro a acionistas. O Banco de Portugal foi ostensivamente ignorado. Houve administradores do BES que, em conflito de interesses, não respeitavam as regras internas e não enviavam informação para o departamento de controlo e risco. E por aí fora: basta ler as notícias relacionadas pelo Expresso sobre o documento. (...)
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