"Violência doméstica", traduzida em livro, por palavras que se transformaram em imagens, sentimentos e realidades que ontem foram partilhadas, "quebrando amarras". Fátima Ferreira reuniu os "Estilhaços" que todos devemos conhecer e saber que existem. Foi ao fim da tarde no Museu de Grão Vasco, em Viseu. Participei no evento, a convite da autora, com o deputado Acácio Pinto e muitas outras pessoas que encheram por completo a sala de pintura naturalista.
A autora deixa uma "Homenagem" às 34 vítimas, conhecidas até ao momento da escrita, revelando o nome de todas elas "Mulheres com nome, famílias, histórias de vida e morte". Na "Nota Conclusiva", a professora e investigadora Rosa Monteiro deixa palavras que resumem a atitude da autora:
"Em Portugal foram assassinadas quatrocentas mulheres, nos últimos dez anos (...) É por isso que Estilhaços, na sua narrativa pessoal, é um grito político! Nas histórias de vida em que nos conduz encontramos a afirmação do sujeito mulher(es). Num conjunto de vozes, íntimas e intimistas, convida-nos a olhar um público, visibilizando o drama, a brutalidade das vidas destas mulheres, o medo, a reconstrução identitária depois da quase destruição de si."
Celso Alexandre Afonso e Fátima Ferreira |
A Manuela Antunes e a Margarida, amigas que Fátima e os amigos conhecem por "Né" e "Magui", deram voz às palavras que escolheram e proporcionaram um momento magnífico antes da intervenção da autora que, de modo simples, emocionado, enfatizou o tema e questionou a liberdade no nosso país, por ser muito o que ainda há a fazer para que pertença a todos por inteiro.
Elza Pais, ex-secretária de estado para a Igualdade e atual deputada, usou da palavra num período dedicado ao público, elogiando a iniciativa e a atualidade de um problema, tal como fez, a seu modo, Fernando Paulo Batista. Finalmente, Guilhermina Cabral, amiga de sempre da autora, deixou notas intensas sobre Fátima Ferreira e que na contracapa da obra deixou estas palavras finais "Este é o Livro - O grito inconfundível da urgência"
Elza Pais, ex-secretária de estado para a Igualdade e atual deputada, usou da palavra num período dedicado ao público, elogiando a iniciativa e a atualidade de um problema, tal como fez, a seu modo, Fernando Paulo Batista. Finalmente, Guilhermina Cabral, amiga de sempre da autora, deixou notas intensas sobre Fátima Ferreira e que na contracapa da obra deixou estas palavras finais "Este é o Livro - O grito inconfundível da urgência"
Marco Almeida, Elza Pais, Maria Guilhermina Cabral
Teresa Adão
Né e Magui
Adelaide Modesto e Rosa Monteiro
Agostinho Ribeiro e José Junqueiro
Elza Pais
Fernando Paulo
Maria Guilhermina Cabral
Acácio Pinto e Agostinho Ribeiro
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