Tem sido assim. Nada se conhece. Paulo Macedo desde dezembro de 2012 que só anuncia inquéritos para sossegar a sua consciência perante mortes originadas por uma indesculpável falta de assistência. Os resultados é que tardam em chegar. Nunca chegam.
A Saúde sofreu tantos cortes (700 milhões a mais do que o acordado com a Troika) que era impossível evitar a degradação do SNS. A imprensa, finalmente, parece acordar para este flagelo e começa a contrariar aqueles que ainda dizem que o ministro é sensível e responsável.
Como referi em Julho de 2014 na AR numa declaração política sobre o tema:
"O PS considerou hoje que Paulo Macedo se tem revelado "inadaptado" às funções de ministro da Saúde (...)
"De facto, lidar com números é bem diferente de lidar com as pessoas, e aqui se aplica novamente o princípio de Peter: Paulo Macedo foi um bom diretor geral da Autoridade Tributária, mas um ministro da Saúde sempre inadaptado"(....) José Junqueiro acusou o atual Governo de estar a destruir o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
"Não se estranha, pois, que, perante este desnorte, os profissionais de saúde tenham feito uma greve, não para reivindicar salários ou progressão nas carreiras, mas para dar voz a quem não a tem", sustentou o dirigente da bancada socialista.
(...) o ex-secretário de Estado socialista criticou o executivo PSD/CDS por "promover a transferência do SNS para privados" e por alegadamente estar em silêncio sobre casos mortais ocorridos na sequência de eventuais falhas no INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).
"O curioso é que ninguém é responsabilizado. O ministro [Paulo Macedo], para sossegar o desconforto político, manda levantar inquéritos ou fazer inspeções, mas, até hoje, não foi dado à estampa um único resultado, mesmo depois de solicitados pelo PS na Assembleia da República", apontou José Junqueiro."
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terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Governo avalia mortes com inquéritos de final desconhecido
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