Pedro Delille, um dos advogados de defesa do ex-PM José Sócrates (...) rejeita que este tenha dado uma entrevista,
mas realça que ele não está impedido de o fazer(...)“nunca foi impedido” de dar entrevistas.
“Não há nenhuma decisão do director
geral” dos Serviços Prisionais nesse sentido, frisou, confirmando que o
ex-chefe de governo socialista formulou um pedido para conceder uma entrevista,
que não obteve, “até agora”, resposta.
A TVI divulgou, na sexta-feira, as
respostas escritas do ex-primeiro-ministro a seis perguntas, mas, “para efeitos
ilegais”, isso “não foi uma entrevista”, considera o advogado de defesa. “Foi o que foi: foram umas perguntas
formuladas por escrito, respondidas por escrito", distingue.
“Ano novo, vida nova. Houve um tempo que
foi para os tablóides, a partir de agora vamos esperar pela justiça, para ver o
que é que há mesmo de factos”, disse ainda o advogado, dando a entender que
Sócrates não deverá continuar a falar para a comunicação social.
Nas respostas à TVI, o
ex-primeiro-ministro alega "legítima defesa” para prestar declarações.
“Sei que quiseram inibir-me de falar”, diz, qualificando a prisão preventiva a
que está sujeito desde 25 de Novembro como "uma infâmia" (...) Lusa
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