quarta-feira, 5 de novembro de 2014

(Opinião) Paulo Cavaleiro - Mecanismo Desportivo

Inicio esta apreciação endereçando os parabéns à seleção portuguesa de ténis de mesa que venceu a equipa alemã na final do Campeonato da Europa de equipas, por 3-1, tendo conquistado pela primeira vez o título. 
Saliento ainda a realização da 1ª meia-maratona do Dão levada a efeito pela Câmara Municipal de Viseu integrada no Dia do Município, a 21 de setembro. Este evento teve uma grande afluência de participantes e uma boa organização.
Todos gostávamos de ter notícias sobre como vão as obras do pavilhão municipal do Fontelo. Urge saber quando teremos, novamente, esse espaço para a prática indoor de variadíssimos desportos. Sabemos que o “ex” pavilhão do inatel está agora sobre a alçada municipal mas o que realmente importa é que não foi acrescentada uma nova instalação, continuando em défice os desportos ditos de pavilhão. É necessário e urgente ter mais espaços para a prática desportiva, nomeadamente nos escalões mais novos, isto é, na formação desportiva.
Há que apostar, com rigor, nas camadas jovens. É nos mais novos que deve incidir um plano de ação concreto e coerente, para que haja uma renovação constante nos vários escalões de formação. Concomitantemente temos de afirmar a qualidade da formação e o eclectismo desportivo.
Não podemos continuar a pensar apenas em meia-dúzia de modalidades e “deixar andar o barco” à espera que os resultados, esporádicos, apareçam tal qual como uma geração espontânea. Os grandes clubes não contêm apenas um número reduzido de modalidades, apostam na formação diversificada e especializada, apostam na deteção e seleção de talentos, na qualidade, quer estrutural, quer humana. Impõe-se pensar o desporto, refletir sobre os objetivos que se pretendem, unir esforços entre os vários clubes e entidades para uma inter-relação profícua e de sucesso. (in Jornal do Centro)

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