Síntese - António Amaro, professor universitário eleito pelo PS como independente, foi o deputado municipal que comentou a proposta de Orçamento e
Grandes Opções do Plano para 2015, dando o posto de vista do PS.
"1-
A sua elaboração foi demasiado condicionada pelas expectativas que coloca no
novo quadro comunitário;
2-
Foi excessivamente condicionado nas previsões que apresenta pela obsessão que
colocou na apresentação de saldos financeiros positivos;
3-
O enfoque colocado no virtuosismo da saúde financeira do município, que é
inegável, como que anestesiou as capacidades de compreensão dos seus
responsáveis para o óbvio: a saúde financeira do município só é importante se
for para ser colocada ao serviço de políticas que conduzam a uma melhor
qualidade de vida dos seus munícipes."
"Exigia-se
muito mais neste orçamento. Sobretudo, no que diz respeito à captação de
investimento. Não é possível apostar tudo no programa operacional Portugal
2020, como se este fosse a panaceia para todos os males que nos afligem."
"O
novo QREN é uma oportunidade. Mas mais do que nunca, dele só vão aproveitar
plenamente os municípios que derem mostras de estar preparados para um novo
paradigma de desenvolvimento. E aqui, o que contam são as boas ideias baseadas
no conhecimento, nas novas tecnologias e no empreendedorismo social."
"O
orçamento apresenta-se demasiado condicionado por contextos internos e
externos, demasiado focado no concurso para 'melhor orçamento superavitário' e,
inexplicavelmente, completamente desfocado daquilo que hoje mais interessa aos
viseenses: um orçamento sensível às dificuldades das famílias, à economia local
e ao emprego".
"Não
nos resta outra alternativa política do que recusar dar um voto favorável a um
orçamento que escolheu outro caminho."
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