segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O Governo, com três anos de atraso, admite as razões de Seguro

Finalmente, o governo admite as razões de sempre de António Seguro. Mas é fundamental comparar o que foi dito antes e o que Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque disseram agora na  Universidade de Verão. É mesmo decisivo relembrar:
"Há dois meses "qualquer renegociação de dívida (...) significaria simplesmente que Portugal deixaria de ter acesso aos mercados (...), seria um problema que o país não precisa de enfrentar (...), quem defende uma coisa dessas não sabe o que está a defender". Os argumentos eram de Pedro Passos Coelho. Aliás em linha com os de Maria Luís Albuquerque que tinha dito, tempos antes, numa reunião da OCDE: "O tema nem se coloca de todo (...) a dívida portuguesa é sustentável". 
No sábado, tudo parece ter mudado. "Penso que o Parlamento seria o local certo para fazer um debate sobre a dívida. Não lhe chamaria sobre a renegociação ou reestruturação, nem coisa nenhuma, seria sobre a dívida" disse a ministra das Finanças na Universidade de Verão do PSD."

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