Os recursos humanos que são formados por nós saem, cada vez mais, do país. São mais desejados lá fora, mas são mais necessários cá dentro. Até quando?
"Quando hoje no aeroporto de Lisboa soar
alto a chamada para o voo das 09.30 para Londres, André vai estar lá, na fila
de embarque. Não deixa mulher nem filhos para trás, mas deixa os pais, os
amigos e uma experiência de quatro anos num grande hospital do País, onde via
que não conseguia evoluir.
Junta-se à lista dos 1340 enfermeiros que entre
janeiro e agosto deste ano pediram a declaração para rumar ao estrangeiro,
segundo os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) cedidos ao DN."
Num artigo de março deste ano, destaco: "Portugal terá perdido um
quinto da sua força de trabalho qualificada devido à emigração, estima o
investigador da Universidade de Coimbra, Rui Machado Gomes.
Na área da saúde o
equivalente a cerca de um terço dos enfermeiros que todos os anos são formados
pelas universidades portuguesas saem do país à procura de trabalho, afirma
Bruno Noronha Gomes, da Ordem dos Enfermeiros.
São dados apresentados na
conferência internacional a Emigração Portuguesa Contemporânea, que decorre
esta terça e quarta-feira no Instituto Superior de Ciências de Trabalho e da
Empresa, em Lisboa." (Catarina Gomes 12/03/2014)
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