domingo, 14 de setembro de 2014

Nós educamos, mas não empregamos: 1340 enfermeiros deixaram país este ano

Os recursos humanos que são formados por nós saem, cada vez mais, do país. São  mais desejados lá fora, mas são mais necessários cá dentro. Até quando?
"Quando hoje no aeroporto de Lisboa soar alto a chamada para o voo das 09.30 para Londres, André vai estar lá, na fila de embarque. Não deixa mulher nem filhos para trás, mas deixa os pais, os amigos e uma experiência de quatro anos num grande hospital do País, onde via que não conseguia evoluir. 
Junta-se à lista dos 1340 enfermeiros que entre janeiro e agosto deste ano pediram a declaração para rumar ao estrangeiro, segundo os dados da Ordem dos Enfermeiros (OE) cedidos ao DN."
Num artigo de março deste ano, destaco: "Portugal terá perdido um quinto da sua força de trabalho qualificada devido à emigração, estima o investigador da Universidade de Coimbra, Rui Machado Gomes. 
Na área da saúde o equivalente a cerca de um terço dos enfermeiros que todos os anos são formados pelas universidades portuguesas saem do país à procura de trabalho, afirma Bruno Noronha Gomes, da Ordem dos Enfermeiros. 
São dados apresentados na conferência internacional a Emigração Portuguesa Contemporânea, que decorre esta terça e quarta-feira no Instituto Superior de Ciências de Trabalho e da Empresa, em Lisboa." (Catarina Gomes 12/03/2014)

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