Trabalharemos para merecer uma maioria absoluta
para governar de acordo com o projeto que apresentamos. Mesmo com maioria
absoluta não descartamos acordos de incidência governamental e tudo faremos
para estabelecer acordos de incidência parlamentar. Os tempos não estão
para soluções frágeis ou precárias. Quero deixar claro que na hipótese, que
não desejo, de o PS vencer eleições sem maioria absoluta, não liderarei um
governo minoritário. Trabalharei, como é meu dever, para
construir uma base maioritária de apoio
parlamentar. Excluem-se dos acordos
de incidência governamental os partidos que defendam a destruição do Estado
Social, a saída de Portugal da União Europeia e do Euro e que advoguem uma
política de privatização de empresas públicas em sectores-chave para o
país, como as águas, a CGD ou a RTP. Para que tudo seja totalmente claro, e
na mera hipótese da necessidade de um Governo de coligação, assumo o
compromisso de efetuar um referendo
aos militantes do PS. Uma eventual coligação não pode
resultar de arranjinhos de poder ou de caprichos pessoais. Respeitarei a
vontade dos militantes. |
Sem comentários:
Enviar um comentário