sábado, 12 de julho de 2014

(Sond. CM) PS á frente, mas a crise aberta empurra PSD/CDS para a vitória

O PS é o mais votado, e Seguro preferido a Passos, mas a coligação PSD/CDS tem mais 4,5% do que o PS. O eleitorado não perdoa. 

Depois de aberta a crise o PS ainda conseguiu em junho mais 7,1% do que o PSD, diferença que se reduz agora par 3,8%.

Esta luta interna no PS, por este andar, servirá apenas para escolher o próximo líder da oposição. que não o próximo primeiro-ministro. 

Os messianismos e um poder a qualquer preço têm, como tudo na vida, um custo. Para o PS pode ser demasiado elevado. Tudo indica que sim, se não se arrepiar caminho. Quem responde agora pela inversão  dos resultados no PS?


"A disputa pela liderança entre António José Seguro e António Costa, desencadeada devido à magra vitória nas eleições europeias de maio, está a prejudicar fortemente o PS na intenção de voto dos portugueses e a favorecer o PSD, pese embora as duras medidas de austeridade impostas pelo Governo. 
De facto, segundo uma sondagem Correio da Manhã/Aximage, realizada nos dias 4 a 7 deste mês, o PS obtém 31% das intenções de voto, contra 27,2 % no PSD. A diferença entre os dois partidos está agora em 3,8 pontos percentuais, quando em junho era de 7,1 pontos percentuais a favor dos socialistas. 
Segundo a sondagem, o PSD, em queda desde março deste ano, inverteu em julho a tendência e subiu 2,3 pontos percentuais, passando de 24,9% para 27,2%. Também o CDS subiu, mas mais ligeiramente, de 7,8% para 8,3 % (mais 0,5 pontos percentuais). 
Se estes dois partidos concorrerem coligados, como parece ser a intenção dos seus líderes, podem vencer as eleições legislativas no próximo ano. De facto, somadas as intenções de voto em julho, obtêm 35,5%, superando em 4,5 pontos percentuais o resultado do PS (31%). Na sondagem de junho, o PSD e o CDS juntos obtinham 32,7%, contra 32% do PS, ou seja, um empate técnico em termos estatísticos. 
A CDU, que teve um resultado muito positivo nas europeias de maio, surpreende nesta sondagem pela negativa, acompanhando o PS na queda, sendo que passa de 13% nas intenções de voto em junho para 10,7% em julho (menos 2,3 pontos percentuais). Já o BE consegue inverter a tendência de queda, passando de 6% para 6,9%."

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