sexta-feira, 16 de maio de 2014

PS (JJunqueiro) critica "fraquíssimas convicções" do PR por promulgar diploma da ADSE

O PR promulgou hoje mais um aumento de taxa/imposto, para a ADSE. 

Vetou uma 1ª vez por considerar que a subida superava largamente o necessário para o equilíbrio de contas.  Agora deu o dito por não dito. O costume: um maioria, um Governo e um Presidente.

Esta promulgação do aumento da ADSE representa uma fraca convicção do senhor Presidente da República porque vetou, numa primeira vez, mas não resistiu à insistência do Governo”, de Passos Coelho. 

Aliás, sobre este, Cesário Verde, se cá estivesse, voltaria a dizer, que estamos a lidar com um troca-tintas, o qual tem de revelar, já no próximo Conselho de Ministros, a "carta secreta" combinada com a Troika e o respetivo aumento de impostos. 
No mesmo sentido, o cabeça-de-lista do PSD/CDS às europeias tem de dar a sua opinião sobre este aumento dos descontos para a ADSE. Gostava, neste contexto, de perceber qual é a opinião do cabeça-de-lista do PSD às Europeias, que se comporta como uma espécie de regedor do Governo” e saber “onde é que está a descida de impostos”.
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(Lusa) - (...) José Junqueiro criticou hoje as “fraquíssimas convicções” demonstradas pelo Presidente da República ao promulgar o diploma que determina um aumento dos descontos para a ADSE depois de o ter vetado em março. (áudio disponível em www.lusa.pt)

“Esta promulgação do aumento da ADSE representa uma fraca convicção do senhor Presidente da República porque vetou, numa primeira vez, mas não resistiu à insistência do Governo”. O deputado reagia à decisão, anunciada na quinta-feira, de promulgação da proposta de lei do Governo que prevê o aumento dos descontos para a ADSE de 2,5% para 3,5%.
Aprovado em plenário a 17 de abril, o diploma foi promulgado pelo chefe do Estado na última sexta-feira, 09 de maio, e seguiu na quarta-feira para publicação em Diário da República, de acordo com a informação prestada pela Assembleia da República.
Apesar de considerar “uma situação insuportável” a promulgação e consequente adoção de um aumento dos descontos para o subsistema de saúde dos funcionários do Estado, o deputado socialista remeteu para mais tarde a decisão sobre a possibilidade de recorrer ao Tribunal Constitucional. “O PS tomará a sua posição sobre essa matéria no momento oportuno”, afirmou.
(...) Para José Junqueiro, o importante agora é que o primeiro-ministro diga, “com clareza, no próximo Conselho de Ministros, que medidas complementares tem [relativamente a] cortes dos salários de todos os trabalhadores portugueses”.
Adiantando que o aumento dos descontos para a ADSE representa um corte nos rendimentos dos trabalhadores de 133 milhões de euros, o dirigente socialista defendeu que o Governo perdeu “qualquer espaço de manobra para dizer que vai devolver o que quer que seja aos portugueses”.
O dirigente socialista desafiou ainda o cabeça-de-lista do PSD às eleições europeias, Paulo Rangel, a dar a sua opinião sobre este aumento dos descontos para a ADSE.
“Gostava, neste contexto, de perceber qual é a opinião do cabeça-de-lista do PSD às Europeias, que se comporta como uma espécie de regedor do Governo” e saber “onde é que está a descida de impostos”.


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