Para o PS as áreas prioritárias na política europeia são
o Emprego, a União Económica e Monetária, o Mar (Portugal tem uma candidatura
nas Nações Unidas para alargar a sua Zona Económica e Exclusiva - ZEE), a Energia,
a Ciência e Tecnologia.
Neste contexto, o novo quadro comunitário, deve
privilegiar a educação, a formação de recursos humanos, a ciência, a
investigação, o desenvolvimento tecnológico, o financiamento à internacionalização
da economia, a competitividade das empresas e o emprego, sobretudo a pensar nos
jovens.
O mesmo se aplica às políticas ambientais e ao
investimento nas energias renováveis, fundamentais para a nossa autonomia
energética, melhor ambiente, maior competitividade. Finalmente, agricultura e
pescas, fomento das políticas de saúde e investimento na coesão social e territorial são áreas
estratégicas que devem assumir, também, prioridade relevante no novo quadro
comunitário de apoio.
Estas preocupações dificilmente serão discutidas em campanha.
A política nacional, o vasto argumentário que decorre da atividade governativa
e da exposição dos seus resultados, os imaginários e os reais, será a fonte de
mais forte inspiração. Compreende-se que assim seja, porque a relação entre as
políticas europeias e nacionais nunca foram tão interdependentes. Mudar na
Europa e mudar em Portugal é indissociável.
O que já não se compreende e não se aceita é que
candidatos, pelo menos alguns, não falem de uma coisa nem de outra e caiam na
tentação de fazer juízos de valor sobre adversários políticos enquanto cidadãos.
Foi o caso de Fernando Ruas quando me quis meter na campanha em momento de
inspiração que não ilustra.
O PS renovou fortemente a sua lista ao Parlamento Europeu
e as áreas que referenciei, no primeiro parágrafo, funcionaram como um dos
critérios adotados pela direção nacional do PS, nomeadamente por António José
Seguro, para apresentar uma proposta credível ao eleitorado.
No PS os ainda em funções deputados europeus deram prova
da sua competência ao longo do seu mandato e o seu reconhecimento, nacional e
internacional, é um património que nos honra e que prestigia o partido e o
país.
Os professores Maria João Rodrigues, Carlos Zorrinho e
Elisa Ferreira, com Francisco Assis, constituem as primeiras quatro
personalidades de uma lista qualificada e paritária. A todas se tributa
publicamente, de todos os quadrantes políticos, uma inquestionável categoria
académica e desempenho político. Têm experiência governativa e parlamentar relevante,
bem como particular conhecimento das questões europeias em domínios por todos
reconhecidos.
Contrariamente ao que disse esta semana, em campanha, o
pretérito presidente da câmara de Viseu, durante uma momentânea crise de
imaginação, não estou na lista a substituir ninguém, nem em quarto, nem em
último.
Não cometerei, por isso, a deselegância de comparar o
número dois do PS, Maria João Rodrigues, com o número dois do PSD, Fernando
Ruas, porque o momento é para discutir alternativas políticas e não para expor alguém pelas suas insuficiências!
DV
2014.05.14
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