Bem pode a ministra das Finanças reagir dizendo que não vai fazer mais cortes, porque o que referimos, em primeiro lugar, é que vão passar de temporários a definitivos e isso não negou, porque assim será. É o contrário do prometido. Quanto a mais cortes, para além destes, que nome se dá à nova fórmula de cálculo das pensões e à tabela única para a função pública? Não são instrumentos de corte? Então o que são? Aumentos?!
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"O PS exigiu hoje acesso à nomeação do grupo
de trabalho sobre a reforma das pensões e as atas das reuniões, argumentando
que os membros não se revêm nas conclusões do relatório, que os socialistas
também já exigiram conhecer.
"Afinal, há relatório ou não há relatório? É
um relatório extraterrestre? Foi
ou não feito pelo grupo de trabalho? Se o grupo de trabalho diz que não se revê
naquelas conclusões nós podemos dizer que o Governo, o primeiro-ministro, está
a enganar, novamente, as pessoas", argumentou o vice-presidente da bancada
do PS José Junqueiro.
O deputado socialista anunciou que, além do relatório,
que já o PS já tinha pedido que fosse enviado ao parlamento, vai pedir também o envio do despacho de
nomeação do grupo de trabalho e as atas das reuniões que realizou.
O jornal Público avançou
que alguns dos
especialistas reagiram com surpresa à existência de um relatório na secretária
da ministra das Finanças, garantindo que não foram confrontados, nem validaram qualquer documento.
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