A memória nem sempre é amiga do
antigo autarca de Viseu. Nessa qualidade, de presidente da câmara, foi no
passado cabeça de lista à AR. E foi claro com uma ideia que se pode traduzir
assim:
- Votem em mim para a AR, elejam-me e fiquem certos de que não vos
representarei, porque continuarei a ser presidente de câmara. E assim foi. O
povo elegeu um não representante. Não mentiu. Cumpriu.
- E agora até afirma a hipótese de abandonar o Parlamento Europeu para voltar a recandidatar-se a Viseu.
Foi por isso que estranhei a “pedrada”
dirigida a Francisco Assis quando, em entrevista ao "Público", não
fechou a porta a integrar um Executivo após as legislativas do próximo ano”. E
isso é de elogiar, por motivos óbvios. Poucos teriam o sentido de missão para aceitar fazê-lo. Lembremos
António Seguro e António Costa que regressaram para assumirem funções no
governo.
Disse, então, Fernando Ruas sobre Francisco Assis: "Se
diz que vai para a Europa, mas não rejeita a hipótese de vir a integrar o
Governo [em 2015], é uma falta de respeito pelos eleitores. Saltaria de um lado
para o outro de forma espantosa". (DN) Pois, precisa de tomar Memofante,
forte!
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