Durão Barroso tem saudades e elogiou a escola da ditadura. Uma escola que não era acessível a todos, numa época de profundíssimo analfabetismo, e em que a liberdade criadora das crianças e dos jovens era moldada pelo regime, em que toda a "ideia nova" era "pecado" e em que esses jovens, na "mocidade portuguesa", em vez de uma educação para a cidadania tinha uma mentalização para a guerra.
Em Portugal, hoje, há mais doutorados num ano do que, nesse tempo, em mais de uma década. Há inovação, ciência e tecnologia feita por jovens, preparados por professores e escolas exigentes. Hoje é com orgulho que vemos os nossos investigadores a serem reconhecidos nacional e internacionalmente.
Eis, em síntese, a ideia da "estrela cadente": "Durão recuou ao tempo em que ele próprio estudava no
então chamado Liceu Camões, onde beneficiou de uma "educação de exigência, numa boa escola, embora algumas liberdades estivessem cortadas e se vivesse num
regime ditatorial, havia na escola uma cultura de mérito, de dedicação, de trabalho.
Penso que foi uma pena na evolução posterior não ter sido sempre possível
conciliar a indispensável democratização
do ensino com o mesmo nível de exigência, acrescentou".
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