A partidarização da Conferência Barroso, que trouxe a Lisboa comissários monocolores da direita e que só envolveu ministros do governo foi um "tesourinho deprimente". Francisco Assis não deixou passar em claro, e bem.
“Creio que o que esta tarde se tem
vindo a fazer em Lisboa é um primeiro passo, um primeiro momento cénico de uma
grande operação de branqueamento de uma política falhada”, criticou Francisco
Assis, em declarações aos jornalistas, no Porto.
Com uma posição muito “crítica” quanto a esta conferência,
o cabeça de lista socialista afirmou que esta política económica que “produziu
resultados muito negativos” tem sido promovida “quer a partir dos centros de
decisão europeus, quer a partir dos centros de decisão nacionais”.
“Esta conferência, nos termos em que é apresentada,
desvalorizando a participação pluralista de outras visões da Europa e do país,
é algo que nos tem que merecer uma profunda e clara crítica”, disse. Anuindo que esta situação se torna mais grave por este ser
um período pré-eleitoral, Assis recordou que o PS já tinha alertado que
Portugal vai assistir, nos próximos meses, “a uma luta entre a propaganda e a
realidade”.
“A realidade é aquela que nós percebemos todos os dias: um
país mais pobre, com uma economia mais débil, com maiores dificuldades. Mas a
propaganda vai tentar inventar um país diferente, com um discurso muito
simplista e um discurso perigosamente populista, até”, comparou.
No entanto, o cabeça de lista do PS disse estar “convencido
que os portugueses não se vão deixar iludir por estas manobras”.
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