sábado, 8 de março de 2014

Diz o povo: "Quem rouba tostão é ladrão; quem rouba milhão é barão."

As capas dos jornais fizeram-me lembrar este provérbio português, muito a propósito de um pobre que, em tempos não muito distantes, num supermercado, roubou um pacote de manteiga. 

Foi identificado, julgado e condenado. Tudo muito rápido. O crime não prescreveu. 

Não teve sorte. Se, eventualmente, tivesse praticado gestão danosa de milhões o seu caso seria muito mais importante. 

Um pacote de manteiga dá condenação, um milhão dá prescrição. Lembro-me de ouvir o governo dizer esta semana que "a reforma da justiça estava feita". Peço desculpa por não me ter apercebido.

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