quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

José Junqueiro reage, pelo PS, ao discurso de Ano Novo do PR

Após um orçamento com cortes de mais de 3 mil milhões de euros e depois do chumbo do Tribunal Constitucional ao corte das pensões, o país aguardava uma palavra do senhor Presidente da República.
Duas semanas depois, o Presidente da República falou para dizer que segue o discurso do Governo, designadamente quanto à saída do programa de assistência finaceira.
Ao contrário do que o Presidente deixa subentender, regressar aos mercados com programa cautelar não é a mesma coisa que regressar de forma autónoma, tal como conseguiu a Irlanda.
Mas o que mais choca na intervenção do Presidente da República é a insensibilidade com que fala dos sacrifícios por que passam os portugueses ao afirmara que, apesar de tudo, ainda mantemos a liberdade e os direitos de cidadania.
O que o Presidente esquece é que há uma grande diferença entre os direitos previstos nas leis e a sua concretização.
Há milhares e milhares de portugueses privados de trabalho e de acesso a bens fundamentais que lhes retiram a dignidade e os privam de direitos de cidadania.
Estes são os custos da política de empobrecimento que o Governo aplica e que o Presidente optou por não referir.
Convenhamos que este discurso do Presidente da República não é o melhor contributo para mobilizar e unir os portugueses.
O PS manterá o comportamento responsável e construtivo ao serviço do país.
Para o PS o Orçamento de Estado é também um instrumento fundamental para a vida do país, no respeito devido à Constituição da República.
É nesse sentido que nos próximos dias solicitaremos ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva de normas do Orçamento de Estado para 2014

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