O relatório PISA sublinha o que mudou em Portugal na última década. Os resultados são muito positivos e vão para além da Suécia país que muitos apresentam como modelo. A direita e Nuno Crato podem tentar desconstruir o passado, mas não terão êxito, como se vê. Também na Educação esta década não foi perdida. Pelo contrário, os progressos feitos são motivo de orgulho.
O que já não constitui motivo de orgulho é o caráter aventureiro das mudanças a que o governo quer chamar de reformas, nomeadamente esta última que ocorreu com os professores. Sim, afinal, o paradoxal exame para os professores já só atingirá metade da proposta inicial. Mais de 20 mil ficarão de fora. Bastou uma negociação com a UGT.
Mercearia, portanto. Nada havia de consistente - e não há - que justificasse estas provas. A UGT somou uns pontos, os mesmos que o governo perdeu ao denunciar-se a si próprio como autor de um episódio lamentável e inconsistente.
Sem comentários:
Enviar um comentário