Síntese - O INE publicou as
Estatísticas demográficas 2012 e tudo concorre para a diminuição demográfica, aumento da mortalidade geral e mortalidade infantil, sendo que o
o índice de renovação da população em idade ativa atinge o valor mais baixo (ou seja, por cada 100 pessoas potencialmente a sair do mercado de trabalho apenas 89 estariam potencialmente a entrar no mercado de trabalho) (...)
Nos últimos dois anos (2011 e 2012), o nº de emigrantes permanentes duplicou face aos dois anos anteriores (...) Se juntarmos à emigração permanente a emigração temporária, então em 2011 e 2012 saíram do país mas de 200 mil pessoas."
Assim, com principais
resultados:
"O nº de nados vivos atinge
o valor mais baixo desde que há registos, descendo abaixo dos 90 mil,
pela primeira vez.
O índice sintético de
fecundidade atinge o valor mais baixo de sempre: 1,28 (crianças
vivas nascidas por mulher em idade fértil).
A mortalidade geral aumentou
4,6% face a 2011, passando a taxa bruta de mortalidade de 9,7 (óbitos
por mil habitantes) para 10,2 (óbitos por mil habitantes) em 2012.
A taxa de mortalidade infantil
subiu de 3,1 (óbitos por mil nados vivos) em 2011, para 3,4 em 2012.
As alterações na dimensão e
composição por sexos e idades da população residente em Portugal, em
consequência da descida da natalidade, do aumento da longevidade e, mais
recentemente, do impacto da emigração, revelam, para
além do declínio populacional nos últimos dois anos, um continuado
envelhecimento demográfico”. Em 2012, o índice de envelhecimento foi
de 131,1, ou seja por cada 100 jovens residiam em Portugal 131 idosos.
Desde 2010 que o número de
pessoas potencialmente a sair do mercado de trabalho (pessoas dos 55 aos 64
anos de idade) não é compensado pelo número de pessoas potencialmente a entrar
no mercado de trabalho (pessoas com 20 a 29 anos de idade).Em 2012, o índice
de renovação da população em idade ativa atinge o valor mais baixo
(ou seja, por cada 100 pessoas potencialmente a sair do mercado de trabalho
apenas 89 estariam potencialmente a entrar no mercado de trabalho).
O país regressou a saldo migratórios
negativos em 2011 e 2012.
Nos últimos dois anos (2011 e
2012), o nº de emigrantes permanentes
duplicou face aos dois anos anteriores. Nestes últimos 2 anos, saíram do
país mais de 96 mil pessoas, na esmagadora maioria de nacionalidade
portuguesa (96%), com a intenção de residir fora por mais de um ano. Só
pessoas com 50 e mais anos saíram do país mais de 6 mil, enquanto nos 2 anos
anteriores (2009 e 2010) tinham saído apenas 14 nas mesmas condições.
Se juntarmos à emigração
permanente a emigração temporária,
então em 2011 e 2012 saíram do país mas de 200 mil pessoas."
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