A publicitada queda do desemprego é uma boa notícia. Poderia ser se as previsões do próprio governo não estimassem o seu crescimento em 2014, acima dos 17%.
E também poderia ser se o INE não nos tivesse dito, também, que "O país regressou a saldo
migratórios negativos em 2011 e 2012. Nos últimos dois anos (2011 e
2012), o nº de emigrantes permanentes duplicou face aos dois anos anteriores ... saíram do
país mais de 96 mil pessoas, na esmagadora maioria de nacionalidade
portuguesa (96%), com a intenção de residir fora por mais de um ano. Se juntarmos à emigração
permanente a emigração temporária,
então em 2011 e 2012 saíram do país mas de 200 mil pessoas".
E também poderia ser se o INE não nos tivesse dito que no mesmo período foram destruídos mais 100 mil postos de trabalho. Aliás, desde que este governo está em funções ascende a quase 500 mil o número de empregos destruídos. O foguetório compreende-se, mas é preciso que os foguetes não estalem nas mãos do governo.
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