segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Governo falhou todas as metas - 'Troika' rejeita os argumentos para suavizar o défice


O Governo falhou todas as metas, defraudou todas as expetativas e não se entende quanto ao défice e quanto ao programa cautelar. 

A oitava e nona avaliações ao programa português arrancam hoje, ao mesmo tempo, com posições distantes entre o Governo e a 'troika'. 

O Executivo já assumiu que quer uma meta do défice mais suave para o próximo ano, mas as autoridades internacionais, sobretudo o lado europeu, descartam essa possibilidade. Nas reuniões entre o Governo e a 'troika' um dos aspetos que deverá ser discutido é a meta do défice para 2014, que foi revista em alta para os 4% do Produto Interno Bruto (PIB) na sétima revisão ao programa de assistência e que o Governo quer voltar a dilatar, agora para os 4,5%.

Outro assunto que deverá ser debatido também a partir de hoje é a implementação de um programa cautelar em Portugal após o atual programa, em junho de 2014. Vários elementos do Governo têm insistido que um programa cautelar não é um segundo empréstimo.
Do lado europeu, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn, já disse que Portugal tem "várias opções possíveis para uma fase pós-programa", mas alertou que qualquer apoio no regresso aos mercados em 2014 obrigará a "condicionalidades", mantendo a supervisão da 'troika'.

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