Os dados da execução orçamental continuam a revelar que é pelo IRS, pelos nossos rendimentos, que o Governo arrecada receitas. Isto significa, empobrecimento, falta de poder de compra, desemprego.
Com o corte de 10% nas pensões e nas reformas o drama será ainda maior. Já foram muitos os "avós" que viabilizaram a compra de material escolar para os netos e também têm sido eles a suportar o regresso a casa dos filhos que ficaram desempregados.
E o Governo não endireita as contas. Enquanto houver espaço para os despiques entre o CDS e o PSD, entre Passos Coelho e Paulo Portas, os mercados continuarão a elevar as taxas de juro. O PR aplaude, gosta, facto que, sinceramente, não me parece equilibrado. Estará o próprio em vertigem?
Se os portugueses não aproveitarem estas eleições autárquicas para mostrarem um cartão vermelho aos candidatos do Governo e ao Governo não poderão continuar a dizer que a culpa é apenas dos políticos. O voto é uma arma poderosa. É por isso que em democracia há sempre soluções.
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